quarta-feira, 30 de dezembro de 2009



Ano que vai... Ano que vem, Hoje... Amanhã, Ultimas horas... Próximas horas...

Tudo

Recomeço?
Recomeço!
Recomeço, por ser um novo dia, como hoje... Um belo dia de chuva e emoções, ou um terrível dia de sol e nada mais, ou de um sol emocionado e uma chuva nada de mais... Tudo é uma questão de “Hakuna Matata”!

Faço minhas preces a todos os Deuses, a todas as Fadas e a todos que “interessar possa”... Faço um brinde... Dou abraços... Choro de alegrias e rio de algumas tristezas... Faço quase tudo que eu queria fazer, e mesmo assim, ainda espero o novo, como uma criança espera seu aniversário! Que venha... Te recebo, ano bom!




Um dia vivendo,

Vi que não vivia!
Tinha tantas certezas sobre qual saída pegar,
Que me esqueci de saber se estava na estrada certa!



Cheio de barba na cara...
Que porra de expressão, é essa??
O que leva uma pessoa, a externar esta frase tão vazia??
O que se esperava, além do óbvio, que é um homem, ter “barba na cara”??
Por que, as pessoas que não tem nada à dizer, não se contentam, em não dizer nada??

...

...Por que tantas perguntas??

...

...Creio ser o mais vazio de todos!!

...

...Retiro-me...


Floresça...
















Que bela Tulipa, essa menina!

Dentre tantas Margaridas, Rosas,

Flores de Lis, Marias e Joanas...

Porque só esta Tulipa Menina

Menina Tulipa,

Consegue transpor de mim,

Tanto desejo e admiração?

Porque dentre todos os aromas,

Só esse pêssego, me persegue pelas noites,

Não me deixando o sossego,

Me tirando o fôlego,

E não tendo mais o que fazer...

Lhes escrevo esta,

Como que para aliviar este “querer ser”!


Tulipa,

com seu interior magnífico,

Cheio de nuances,

Tantos tons e semi-tons,

Escondidos por uma carapaça bela,

Porém firme e rígida;

Carapaça esta,

Que, se vista pelo ponto certo,

Mostra seu “coração”...

Qual é a magia desta menina?

O Coração?

Talvez...

Mas isto,

Não vem ao caso,

Pelo menos não nesse momento,

Porque agora...

O que faço eu,

Com esse “encanto”?

Impossível não pensar,

Impossível não lembrar,

Impossível não sentir seu aroma...

...na minha boca...

...que não esquece, sua imagem.


...Confuso...


Confuso Mundo...

Mundo Confuso...

Melhor nem tentar descrever Marte!

Este Mundo,

Tem um universo maravilhoso à sua volta;

Livre... O universo é Livre,

O Mundo, É Livre,

E isto,

Não é uma opção!

Ele É, como É...

Simplesmente sendo!

E este mundo florido,

Tem tido tanto prazer,

Em fazer chover,

E fazer brilhar, esta Tuilpa,

Que acaba se perguntando:

“Por Quê”??,

Mas antes, que a resposta apareça,

Já me pego a repetir:


Floresça...



Menina Fada










Menina Fada,

Menina dos sonhos doces,

Menina que encanta pela simplicidade de ser...

Simplesmente ser...

Ser quem é... Ser quem quer ser... Ser feliz... Ser livre...

Ser Fada!

Menina perdida nesse mundo

Com suas asinhas querendo bater...

Voe, pequena... Nem tão pequena!

Voe...

Você não é daqui, você nem é real;

Como poderia ser?

Fadas só existem no mundo dos sonhos mais doces,

Aonde também existem as sereias,

E é onde singelos Faunos, como eu,

Podemos te ver Livre... Livre... Livre...

Seres encantados, e mágicos, e magníficos e iluminados

Encontram-se no infinito,

E é o que nos resta,

Porque aqui temos a obrigação de ser,

Ser às vezes o que nem queremos,

Mas somos, e sendo,

Seremos sempre,

Apenas seres,

Que sentem.


Voe...



Menina


Sara morreu! Na verdade, ela nem sequer teve o (des)prazer de existir; ela nem sequer pode ser “finalizada”, antes que minhas novas “verdades momentâneas” fizessem com que ela tivesse partido deixando um bilhete que dizia: “Você não precisa mais de mim!”. Fiquei puto com ela! Mas quer saber... FODA-SE!!!


Mandala

A confiança, é como uma bela mandala colorida, pendurada na janela da sua casa... Por algum tempo ela permanece linda, intacta, colorida, girando, parecendo que vai ficar assim pra sempre, sendo o seu mais precioso e amado tesouro, mas em uma tarde infeliz de outono, bate uma ventania de emoções e balança com a sua mandala, fazendo com que ela venha ao chão; daí, quando você percebe que se quebrou, você chora, e chora, e chora pela perda daquilo que fazia a magia dos seus dias; e por um tempo você guarda os cacos, apesar de nem querer mais saber dela, e seria melhor realmente se a partir daquele momento você realmente não a visse mais, porque assim, suas lembranças seriam daquele belo e frágil pedaço de vidro, nos seus tempos áureos e não de um monte de cacos; mas um dia, te vem a infeliz idéia de colar os caquinhos e voltar a pendurar a mandala no lugar onde sempre esteve, e que você gostava que ela estivesse, mas isso foi um erro, tentar fazê-la ressurgir como uma fênix do meio daqueles cacos, porque agora, quando você olha a mandala, não vê mais uma bela peça, que outrora foi motivo de maior orgulho e alegria, o que se mostrava agora eram apenas pedaços unidos forçosamente por uma cola escrota, motivada por um desejo e esperança ainda mais escrotos de que aquilo poderia se refazer... Doce engano!