Ousada, em sua simplicidade e “inocência”, de ser, quem quer ser... Ser sandália rasteira, ou salto alto; Ser saia e camiseta ou corpete preto; Ser cachos ou rabo de cavalo... E ainda sim, ser ela.
Independente por essência, senhora do seu destino... Pensa grande, sem se esquecer dos “pequenos”... Dos pequenos desafios, dos pequenos momentos, dos pequenos infortúnios, que a “maré” insiste em levar, junto aos barquinhos de “oferendas”.
Forte e guerreira, como as “Amazonas”, encara a vida de frente, sem medo de “caras feias”, porém não usa armas de metais... Usa seu canto, sua doçura, sua ternura, sua bondade, para com estas, vencer, sem dificuldades, qualquer alvoroço em seus mares.
Original: “Que tem caráter próprio, que tem cunho novo e pessoal; que não segue modelo. Extraordinário, singular.”... A própria palavra já a descreve, sem necessidade de delongas.
Iemanjá, dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá, Dona Maria...
Tudo volta a um “início”; mas dessa vez, já tenho um pouco mais de experiência. Já aprendi a beber, já deixei o cabelo crescer, já resolvi trabalhar e ela já se formou, mas antes, eu passei no vestibular.
Creio ter aprendido um pouquinho mais da vida, e isso só me deu mais vontade de querer aprender mais.
Viajamos, brincamos, brindamos, casamos, amamos, sofremos, batemos, transamos, apanhamos, rimos, vivemos... Cada instante, com toda a intensidade que duas almas podem suportar. “Amar-te, até morrer-te”... Era mentira?... Creio que não!
Amar-te... Morrer-te...
O infinito da nossa relação continua marcado em nossos corpos. Mas e a mente? Qual será o real significado de “Amar-te, até morrer-te”? Não me diga! Eu descubro!
Proponho um brinde!
Brindemos, para comemorar o passado conhecido, e se alegrar, pela idéia, de mil paixões desconhecidas que teremos o prazer, ou o desprazer de viver. Brindemos as “novas” pessoas que surgem de nós a cada dia. Brindemos a grande alegria que é saber que se viveu um “grande amor”.
Tendo em vista, a teoria dos “três amores”, que se apresentou a mim, através de um grande sábio; penso hoje, que só tenho mais duas chances.
Isso é injusto! Porque só três chances? Com tantos amores “possíveis” em cada esquina, por que só três grandes amores, são “possíveis”? Prefiro a idéia do três vezes dez... Que ironia!
"Nada sei dessa vida
Vivo sem saber
Nunca soube, nada saberei
Sigo sem saber...
Que lugar me pertence
Que eu possa abandonar
Que lugar me contém
Que possa me parar...
Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando
Enquanto tempo me deixar
Errando
Enquanto o tempo me deixar...
Nada sei desse mar
Nado sem saber
De seus peixes, suas perdas
De seu não respirar...
Nesse mar, os segundos
Insistem em naufragar
Esse mar me seduz
Mas é só prá me afogar..."