segunda-feira, 19 de abril de 2010

Viagem ao centro de um papel em branco

Sento para escrever, e me deparo com um desafio: o “papel em branco”... Por algum tempo, eu encaro aquilo como um estrategista; Penso em como começar, por onde começar... Procuro uma brecha, um ponto fraco do meu adversário, e encontro o “canto superior esquerdo”... sempre começo por ele! Ataco com as primeiras letras da história que tenho pra contar, e em poucos minutos, vejo que já avancei... agora, aquela folha de papel, não estava mais tão branca, agora eu vislumbrava uma possível vitória, mas duas linhas depois, eu me deparava com a cavalaria do exercito adversário, que me impedia de prosseguir com a mesma facilidade.


Olho em volta, busco novas estratégias, penso até em abortar a missão... mas isso, seria desonroso demais para um escritor que pretende alcançar altas patentes; Cada novo papel em branco, incorporado a minha tão sonhada nação independente da pornografia escrita e falada, dos reinos dos poetas vivos, tem seu mérito.


Peço ajuda ao meu “Consigliere” de assuntos de guerra, o Major “Cannabis Sativa”, que logo, me dá a inspiração necessária, para acabar com aquela batalha. Parto novamente para o ataque, com todo meu arsenal de inspirações e alucinações, e tomo gosto, em ver o adversário sucumbindo.


Mais alguns minutos, e estava sacramentado! Eu havia literalmente, posto o “ponto final naquela história”.


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